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Acabo de ver uma pequena pesquisa no site de comparação de pacotes de antivírus AV Comparatives que teria me deixado de cabelo em pé se eu ainda tivesse algum.
A pergunta feita foi a seguinte: “Você às vezes desativa seu antivírus enquanto está jogando jogos on-line?”
Uma vez que a pesquisa está em um site onde são feitos comparativos entre pacotes de antivírus, isto é, um local frequentado por pessoas preocupadas com a prevenção de códigos maliciosos em suas máquinas, o que eu esperava era que a vasta maioria, algo bem superior a 95% dos respondentes, respondesse um sonoro “não”. Infelizmente a realidade é outra. 54,6% dos pesquisados realmente respondeu “não”, e outros 16,2% respondeu “eu não jogo”, o que pressupõe que pelo menos o erro em questão eles não cometem. Mas 28,1% dos pesquisados respondeu que “sim”, e outros 1,1% deles respondeu que “não sabe”, e aí é que mora o perigo. 28,1% é uma parcela muito significativa, principalmente por englobar gente que se preocupa com segurança.
A atitude de desligar o antivírus enquanto se joga é tomada basicamente para aumentar o desempenho do computador, que requer toda a memória e todo o processamento disponível para os cálculos posicionais envolvidos nos jogos. O antivírus e outros processos utilizam parcelas de memória e de processamento enquanto estão sendo executados (e no caso do antivírus, ele deveria ser executado 100% do tempo), e o usuário desavisado em busca de mais alguns milímetros de desempenho desliga tudo o que não tem a ver com o jogo para que o mesmo rode com o máximo de velocidade possível. Ledo engano. Principalmente porque durante um jogo on-line o computador fica em constante comunicação com a Internet, e worms — que não requerem a ajuda do usuário para penetrar e se instalar no computador — encontram portas largamente abertas para entrar.
Não, desligar o antivírus enquanto se está jogando on-line é uma atitude bastante imprudente. Mas o que fazer se por qualquer razão que seja precisamos de mais desempenho para o computador? Bem, algum tempo atrás sugeri que o computador deve sempre ser dimensionado com os usos que se tem para ele em mente. Isso implica prever que se vai jogar on-line, e escolher uma máquina poderosa o suficiente para conseguir lidar com o jogo e com antivírus ao mesmo tempo. Ainda hoje fico impressionado com a quantidade de gente que compra computadores sem se preocupar com o dimensionamento, e que depois de instalar mundos e fundos se arrepende de ter uma máquina lenta.
Mas no caso dos jogos, esse arrependimento não é o único recurso. Hoje em dia os computadores vêm com placas de vídeo incorporadas na placa mãe, e muitas vezes o usuário usa essa placa “on-board”. O que ocorre é que a placa de vídeo “on-board” ocupa muitos recursos de processamento e principalmente de memória, e no caso dos jogos uma fatia enorme dos recursos do computador fica comprometida. A solução é a instalação de uma placa de vídeo independente na máquina. E não precisa ser nem uma daquelas placas mais poderosas, não. Uma placa barata de 512MB de memória e um bom chip de processamento gráfico já ajuda bastante o desempenho. Outra solução boa para melhorar o desempenho é a adição de mais memória na máquina, uma solução que também não costuma custar muito caro. Uma alternativa se a máquina já está velha, com mais de 3 anos de uso, talvez seja considerar a compra de um novo computador. Por fim, se o usuário não tem condição de arcar com os custos acima por menores que sejam, a alternativa é clara: não jogar.
O que não demos em hipótese alguma é nos expor deliberadamente a riscos de segurança em troca de algumas horas de diversão.
Até a próxima.
A pergunta feita foi a seguinte: “Você às vezes desativa seu antivírus enquanto está jogando jogos on-line?”
Uma vez que a pesquisa está em um site onde são feitos comparativos entre pacotes de antivírus, isto é, um local frequentado por pessoas preocupadas com a prevenção de códigos maliciosos em suas máquinas, o que eu esperava era que a vasta maioria, algo bem superior a 95% dos respondentes, respondesse um sonoro “não”. Infelizmente a realidade é outra. 54,6% dos pesquisados realmente respondeu “não”, e outros 16,2% respondeu “eu não jogo”, o que pressupõe que pelo menos o erro em questão eles não cometem. Mas 28,1% dos pesquisados respondeu que “sim”, e outros 1,1% deles respondeu que “não sabe”, e aí é que mora o perigo. 28,1% é uma parcela muito significativa, principalmente por englobar gente que se preocupa com segurança.
A atitude de desligar o antivírus enquanto se joga é tomada basicamente para aumentar o desempenho do computador, que requer toda a memória e todo o processamento disponível para os cálculos posicionais envolvidos nos jogos. O antivírus e outros processos utilizam parcelas de memória e de processamento enquanto estão sendo executados (e no caso do antivírus, ele deveria ser executado 100% do tempo), e o usuário desavisado em busca de mais alguns milímetros de desempenho desliga tudo o que não tem a ver com o jogo para que o mesmo rode com o máximo de velocidade possível. Ledo engano. Principalmente porque durante um jogo on-line o computador fica em constante comunicação com a Internet, e worms — que não requerem a ajuda do usuário para penetrar e se instalar no computador — encontram portas largamente abertas para entrar.
Não, desligar o antivírus enquanto se está jogando on-line é uma atitude bastante imprudente. Mas o que fazer se por qualquer razão que seja precisamos de mais desempenho para o computador? Bem, algum tempo atrás sugeri que o computador deve sempre ser dimensionado com os usos que se tem para ele em mente. Isso implica prever que se vai jogar on-line, e escolher uma máquina poderosa o suficiente para conseguir lidar com o jogo e com antivírus ao mesmo tempo. Ainda hoje fico impressionado com a quantidade de gente que compra computadores sem se preocupar com o dimensionamento, e que depois de instalar mundos e fundos se arrepende de ter uma máquina lenta.
Mas no caso dos jogos, esse arrependimento não é o único recurso. Hoje em dia os computadores vêm com placas de vídeo incorporadas na placa mãe, e muitas vezes o usuário usa essa placa “on-board”. O que ocorre é que a placa de vídeo “on-board” ocupa muitos recursos de processamento e principalmente de memória, e no caso dos jogos uma fatia enorme dos recursos do computador fica comprometida. A solução é a instalação de uma placa de vídeo independente na máquina. E não precisa ser nem uma daquelas placas mais poderosas, não. Uma placa barata de 512MB de memória e um bom chip de processamento gráfico já ajuda bastante o desempenho. Outra solução boa para melhorar o desempenho é a adição de mais memória na máquina, uma solução que também não costuma custar muito caro. Uma alternativa se a máquina já está velha, com mais de 3 anos de uso, talvez seja considerar a compra de um novo computador. Por fim, se o usuário não tem condição de arcar com os custos acima por menores que sejam, a alternativa é clara: não jogar.
O que não demos em hipótese alguma é nos expor deliberadamente a riscos de segurança em troca de algumas horas de diversão.
Até a próxima.
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