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Quando pensamos em smartphones a probabilidade é enorme de nos lembrarmos primeiramente do iPhone e dos aparelhos Blackberry, com seus miniteclados e aplicações de uso empresarial. Bem, apesar de estes dois tipos de dispositivos dominarem o mercado (juntamente com os dispositivos da Nokia, que rodam um sistema operacional chamado Symbian), um concorrente recente vem ganhando terreno: o Android, que é desenvolvido pelo pessoal do Google.
O Android veio para o mercado com a proposta de ser um sistema operacional de celulares que segue o modelo de software aberto. Ao contrário da Apple, que controla todos os aspectos do sistema, esconde o código, trava o aparelho e determina quais aplicações serão vendidas, o pessoal do Google criou o Android para ser livre: qualquer um vê o código e o adapta para o aparelho que quiser; qualquer um cria a aplicação que tiver vontade e a vende ou distribui sem restrições. Em função disso, cada vez mais aparelhos de última geração adotam esse sistema para realizar suas funções. E, como era de se esperar, cada vez mais desenvolvedores criam aplicações para os aparelhos em questão. Já são 48.000 aplicações disponíveis para compra ou simplesmente para download gratuito, e esse número tende a aumentar muito, segundo as expectativas dos analistas de mercado.
O problema é que sem controle para estas aplicações, não há garantia de que as mesmas sejam seguras para seus usuários. Um relatório recente da SMobile, uma empresa de segurança em smartphones dos EUA, traz alguns dados que devem servir de alerta para os usuários do Android.
Segundo o relatório da SMobile, 20% das aplicações disponíveis para o Android acessam informações sensíveis armazenadas no aparelho, e se as mesmas não estiverem seguras contra invasão, tais informações podem chegar às mãos de ciber-criminosos. Outro dado interessante é o fato de uma em cada 20 aplicações ter a capacidade de fazer chamadas e enviar mensagens SMS sem o conhecimento dos usuários. Isso não significa que tais aplicações são maliciosas, mas sim que existe o potencial para dano. Vários analistas se pronunciaram contra o relatório, afirmando que os dados apresentados pela SMobile não constituem prova de más intenções ou de que as aplicações em questão contenham códigos maliciosos. Como eu já disse algumas vezes, espalhar medo e dúvida não colabora com a segurança de ninguém, mas nesse caso existe algo mais que precisa ser observado. Não há controle algum sobre as aplicações criadas para o Android, e mesmo se nenhuma das 48.000 aplicações hoje disponíveis for maliciosa, o potencial para que alguma das próximas seja é bem real.
E como o usuário doméstico deve se portar nesse caso? Bem, a primeira coisa a fazer é não baixar aplicações para seu smartphone (seja ele Android, iPhone, ou qualquer outro) sem conhecer a procedência, sem ter lido pelo menos alguma revisão do aplicativo feita por revista ou órgão independente, e sem que seja do site oficial da empresa.
Cada vez mais estamos colocando dados valiosos em nossos smartphones, e cada vez mais estamos usando aplicativos importantes neles. Quanto mais migramos nossas atividades para estas pequenas e poderosas plataformas, mais precisamos ser cuidadosos.
Bom fim de semana e até a próxima.
O Android veio para o mercado com a proposta de ser um sistema operacional de celulares que segue o modelo de software aberto. Ao contrário da Apple, que controla todos os aspectos do sistema, esconde o código, trava o aparelho e determina quais aplicações serão vendidas, o pessoal do Google criou o Android para ser livre: qualquer um vê o código e o adapta para o aparelho que quiser; qualquer um cria a aplicação que tiver vontade e a vende ou distribui sem restrições. Em função disso, cada vez mais aparelhos de última geração adotam esse sistema para realizar suas funções. E, como era de se esperar, cada vez mais desenvolvedores criam aplicações para os aparelhos em questão. Já são 48.000 aplicações disponíveis para compra ou simplesmente para download gratuito, e esse número tende a aumentar muito, segundo as expectativas dos analistas de mercado.
O problema é que sem controle para estas aplicações, não há garantia de que as mesmas sejam seguras para seus usuários. Um relatório recente da SMobile, uma empresa de segurança em smartphones dos EUA, traz alguns dados que devem servir de alerta para os usuários do Android.
Segundo o relatório da SMobile, 20% das aplicações disponíveis para o Android acessam informações sensíveis armazenadas no aparelho, e se as mesmas não estiverem seguras contra invasão, tais informações podem chegar às mãos de ciber-criminosos. Outro dado interessante é o fato de uma em cada 20 aplicações ter a capacidade de fazer chamadas e enviar mensagens SMS sem o conhecimento dos usuários. Isso não significa que tais aplicações são maliciosas, mas sim que existe o potencial para dano. Vários analistas se pronunciaram contra o relatório, afirmando que os dados apresentados pela SMobile não constituem prova de más intenções ou de que as aplicações em questão contenham códigos maliciosos. Como eu já disse algumas vezes, espalhar medo e dúvida não colabora com a segurança de ninguém, mas nesse caso existe algo mais que precisa ser observado. Não há controle algum sobre as aplicações criadas para o Android, e mesmo se nenhuma das 48.000 aplicações hoje disponíveis for maliciosa, o potencial para que alguma das próximas seja é bem real.
E como o usuário doméstico deve se portar nesse caso? Bem, a primeira coisa a fazer é não baixar aplicações para seu smartphone (seja ele Android, iPhone, ou qualquer outro) sem conhecer a procedência, sem ter lido pelo menos alguma revisão do aplicativo feita por revista ou órgão independente, e sem que seja do site oficial da empresa.
Cada vez mais estamos colocando dados valiosos em nossos smartphones, e cada vez mais estamos usando aplicativos importantes neles. Quanto mais migramos nossas atividades para estas pequenas e poderosas plataformas, mais precisamos ser cuidadosos.
Bom fim de semana e até a próxima.
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