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Meu artigo de ontem gerou algumas discussões off-line bastante interessantes, de que tive a oportunidade de participar. Até no blog o ouvinte Oliver fez um excelente comentário sobre o assunto, e portanto resolvi complementar o tema.
O fato é que o tipo de sensacionalismo perpetrado pelo Dr. Gasson, a rigor, também é um risco à segurança. Ou seja, o acadêmico, no caso do RFID com vírus implantado sob sua pele, age como bandido.
Trata-se, a meu ver, de uma demonstração clara de que todos precisamos desenvolver a capacidade de analisar criticamente as informações que chegam a nós. É por isso que eu nunca vou deixar de bater na tecla da educação: apenas nos educando quanto às questões de segurança conseguiremos identificar esse tipo sutil de ameaça, que é de natureza diferente das ameaças virtuais, mas que pode trazer impactos negativos tão grandes que o ataque de um ciber-criminoso ao nosso computador.
Outra coisa: essa capacidade de análise crítica torna-se ainda mais importante à luz de um fato incontestável: os meios de comunicação não têm discernimento na hora de publicar o que chamam de “notícia”. A desregulamentação do setor é fundamental, claro, até porque não existe democracia sem imprensa livre. Contudo, a incapacidade de auto-regulamentar o que é passado ao público a título de informação traz malefícios que ficam a cargo do cidadão evitar.
A suposta notícia do Dr. Gasson foi passada pela imprensa — começando pela BBC, aliás, um veículo tido como de altíssima credibilidade — e careceu de uma avaliação sobre a veracidade do que foi apresentado como sendo “fato” e dos impactos que esse tipo de baboseira causa quando vira a praxe.
E como a situação não tende a melhorar por parte da imprensa, fica nas mãos do cidadão separar a balela da informação útil, o que só pode ser feito com eficiência se esse cidadão desenvolver a capacidade de criticar o que lhe é apresentado.
Minha sugestão? Bem, minha sugestão é para que nos desliguemos um pouco da necessidade das coisas sensacionais e imediatistas; que intercalemos nossas investias no Big Brother, na Copa do Mundo, no Facebook e nas últimas fofocas de celebridades com alguma dedicação a entender como de fato funciona a Internet, quais os perigos reais que a mesma nos traz, e como nos proteger desses perigos. É um processo mais longo e com benefícios mais sutis do que as emoções trazidas diariamente pela imprensa, claro. Mas em longo prazo, garanto que somente desenvolvendo um espírito crítico conseguiremos conquistar mais segurança para nossa vida on-line.
Até a próxima.
O fato é que o tipo de sensacionalismo perpetrado pelo Dr. Gasson, a rigor, também é um risco à segurança. Ou seja, o acadêmico, no caso do RFID com vírus implantado sob sua pele, age como bandido.
Trata-se, a meu ver, de uma demonstração clara de que todos precisamos desenvolver a capacidade de analisar criticamente as informações que chegam a nós. É por isso que eu nunca vou deixar de bater na tecla da educação: apenas nos educando quanto às questões de segurança conseguiremos identificar esse tipo sutil de ameaça, que é de natureza diferente das ameaças virtuais, mas que pode trazer impactos negativos tão grandes que o ataque de um ciber-criminoso ao nosso computador.
Outra coisa: essa capacidade de análise crítica torna-se ainda mais importante à luz de um fato incontestável: os meios de comunicação não têm discernimento na hora de publicar o que chamam de “notícia”. A desregulamentação do setor é fundamental, claro, até porque não existe democracia sem imprensa livre. Contudo, a incapacidade de auto-regulamentar o que é passado ao público a título de informação traz malefícios que ficam a cargo do cidadão evitar.
A suposta notícia do Dr. Gasson foi passada pela imprensa — começando pela BBC, aliás, um veículo tido como de altíssima credibilidade — e careceu de uma avaliação sobre a veracidade do que foi apresentado como sendo “fato” e dos impactos que esse tipo de baboseira causa quando vira a praxe.
E como a situação não tende a melhorar por parte da imprensa, fica nas mãos do cidadão separar a balela da informação útil, o que só pode ser feito com eficiência se esse cidadão desenvolver a capacidade de criticar o que lhe é apresentado.
Minha sugestão? Bem, minha sugestão é para que nos desliguemos um pouco da necessidade das coisas sensacionais e imediatistas; que intercalemos nossas investias no Big Brother, na Copa do Mundo, no Facebook e nas últimas fofocas de celebridades com alguma dedicação a entender como de fato funciona a Internet, quais os perigos reais que a mesma nos traz, e como nos proteger desses perigos. É um processo mais longo e com benefícios mais sutis do que as emoções trazidas diariamente pela imprensa, claro. Mas em longo prazo, garanto que somente desenvolvendo um espírito crítico conseguiremos conquistar mais segurança para nossa vida on-line.
Até a próxima.
Meu blog está concorrendo ao prêmio TopBlog 2010. Conto com o seu voto no link abaixo!
ResponderExcluirhttp://www.topblog.com.br/2010/index.php?pg=busca&c_b=116942
Abraços,
Prof. Adinalzir Pereira
http://saibahistoria.blogspot.com/
BOA TENTATIVA DE SUGESTÃO.
ResponderExcluirMas vejo que hj em dia a turma ta mais pra coca cola do que um bom vinho, quero dizer; querem é ver e consumir a última moda de tudo e quanto mais rápido melhor. E assim a poluição e o spam é cada vez maior.
Dúvido que a ONU ou qualquer um ira frear o "aquecimento" global e a economia.
Boa sorte.