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Acabo de voltar de São Paulo, onde fui auxiliar um parente a tirar visto no consulado dos EUA. Até por isso o adiantado da hora do artigo de hoje.
O que pude observar durante o périplo foi uma organização a toda prova, resultado de uma preocupação inigualável com as questões de segurança. Claro que alguns vão reclamar da rigidez dos americanos, ou mesmo da sensação de “gado no curral” que se faz bastante perceptível, mas o fato é que o cuidado com a segurança — tanto do próprio consulado, quanto dos requisitantes lá presentes — é algo de se admirar.
Começa com as instruções obtidas no próprio site, que já avisa de cara a proibição de se levar vários tipos de artigos para dentro do território americano (que é exatamente o que o consulado é). Entre as proibições estão os aparelhos eletrônicos de qualquer ordem (até mesmo os pendrives, diga-se de passagem), câmeras digitais ou analógicas, quaisquer objetos cortantes, e produtos de “frasqueira”, tais como perfumes, desodorantes e afins. Pode parecer exagero, mas para um país que já se viu vítima de ataques terroristas perpetrados com a ajuda de simples estiletes, o cuidado me parece bastante razoável. Até porque a vasta maioria deles não faz falta durante o processo de tirar visto, e o inconveniente de ficar sem celular durante algumas horas não mata ninguém. Quisera eu que nós usuários domésticos tivéssemos uma conduta semelhante quanto ao que pode e o que não pode ocorrer em nosso computador.
As filas obviamente são enormes (e principalmente nessa época do ano, claro), mas são muito bem organizadas, num local arejado e com inúmeras rotas de fuga, cercado por áreas ao ar livre. O risco de alguma confusão é minimizado pela abundância de quadros explicativos e de pessoal treinado e educado no fornecimento de informações. O volume de requisitantes não é, de forma alguma, culpa do sistema adotado. Aliás, esse sistema faz com que as filas se reduzam, e não que aumentem. Somado o tempo que passamos no balcão para pegar a senha e nos 4 guichês, não dá 5 minutos. O restante das duas horas e meia ficou por conta do volume de pessoas nas várias filas. Quisera eu que o usuário doméstico soubesse exatamente o que fazer e tivesse “rotas de fuga” e procedimentos para problemas que possam ocorrer em seu ambiente.
Os vidros à prova de bala nos guichês e as câmeras vigiando tudo podem parecer “opressores” para quem está lá com as mais pacíficas das intenções, mas o fato é que os cidadãos americanos trabalhando lá não têm como distinguir gente de bem de gente tentando criar atos de violência. Quisera eu que nossos computadores pessoais fossem todos tão fortificados e vigiados assim. Não teríamos tantos problemas com invasões, vírus, phishing e que tais, aposto.
No geral, o tempo gasto na embaixada pode parecer perdido para muitos de nós. Para mim foi a confirmação de que segurança é coisa séria. E mais ainda: é uma responsabilidade que tem que ser levada a cabo com toda a competência possível. Doa a quem doer.
Até a próxima.
O que pude observar durante o périplo foi uma organização a toda prova, resultado de uma preocupação inigualável com as questões de segurança. Claro que alguns vão reclamar da rigidez dos americanos, ou mesmo da sensação de “gado no curral” que se faz bastante perceptível, mas o fato é que o cuidado com a segurança — tanto do próprio consulado, quanto dos requisitantes lá presentes — é algo de se admirar.
Começa com as instruções obtidas no próprio site, que já avisa de cara a proibição de se levar vários tipos de artigos para dentro do território americano (que é exatamente o que o consulado é). Entre as proibições estão os aparelhos eletrônicos de qualquer ordem (até mesmo os pendrives, diga-se de passagem), câmeras digitais ou analógicas, quaisquer objetos cortantes, e produtos de “frasqueira”, tais como perfumes, desodorantes e afins. Pode parecer exagero, mas para um país que já se viu vítima de ataques terroristas perpetrados com a ajuda de simples estiletes, o cuidado me parece bastante razoável. Até porque a vasta maioria deles não faz falta durante o processo de tirar visto, e o inconveniente de ficar sem celular durante algumas horas não mata ninguém. Quisera eu que nós usuários domésticos tivéssemos uma conduta semelhante quanto ao que pode e o que não pode ocorrer em nosso computador.
As filas obviamente são enormes (e principalmente nessa época do ano, claro), mas são muito bem organizadas, num local arejado e com inúmeras rotas de fuga, cercado por áreas ao ar livre. O risco de alguma confusão é minimizado pela abundância de quadros explicativos e de pessoal treinado e educado no fornecimento de informações. O volume de requisitantes não é, de forma alguma, culpa do sistema adotado. Aliás, esse sistema faz com que as filas se reduzam, e não que aumentem. Somado o tempo que passamos no balcão para pegar a senha e nos 4 guichês, não dá 5 minutos. O restante das duas horas e meia ficou por conta do volume de pessoas nas várias filas. Quisera eu que o usuário doméstico soubesse exatamente o que fazer e tivesse “rotas de fuga” e procedimentos para problemas que possam ocorrer em seu ambiente.
Os vidros à prova de bala nos guichês e as câmeras vigiando tudo podem parecer “opressores” para quem está lá com as mais pacíficas das intenções, mas o fato é que os cidadãos americanos trabalhando lá não têm como distinguir gente de bem de gente tentando criar atos de violência. Quisera eu que nossos computadores pessoais fossem todos tão fortificados e vigiados assim. Não teríamos tantos problemas com invasões, vírus, phishing e que tais, aposto.
No geral, o tempo gasto na embaixada pode parecer perdido para muitos de nós. Para mim foi a confirmação de que segurança é coisa séria. E mais ainda: é uma responsabilidade que tem que ser levada a cabo com toda a competência possível. Doa a quem doer.
Até a próxima.
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