Há mais de um milhão e trezentos mil sites infectados na Web. Ouça no artigo de hoje.
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Clique aqui para ler um artigo no blog da Dasient sobre o estado da infecção de sites na Web no segundo trimestre de 2010.
Clique aqui para ler um artigo no site da e-Week sobre o indiciamento de 3 ciber-criminosos no caso de publicidades maliciosas que gerou prejuízos de 100 milhões de dólares para usuários no mundo todo.
Para ler esse artigo, clique no botão abaixo.
A Dasient, firma norte-americana baseada na Califórnia, publicou recentemente um relatório para empresas que mantêm sites na Web, e este relatório tem alguns dados bastante interessantes para o usuário doméstico.
Nele aprendemos que no segundo trimestre de 2010 um pouco mais de um milhão e trezentos mil sites na Web foram infectados por códigos maliciosos Esse percentual já representa pouco mais de 1% dos sites disponíveis na Web e mostra um crescimento de 44% sobre o primeiro trimestre do ano.
A empresa já catalogou mais de 200.000 tipos diferentes de infecção, e as mais comuns são as publicidades maliciosas, ou em inglês, os “malvertisements”. Funciona assim: os ciber-criminosos invadem um site qualquer e lá inserem código que, ao invés de buscar publicidades legítimas contratadas pelo próprio site, buscam publicidades maliciosas — de antivírus falsos, por exemplo — e as apresentam no navegador do usuário quando este entra na página infectada. Essa técnica tem dado um resultado muito positivo para os ciber-criminosos, pois somente no caso de uma gangue, gerou mais de 100 milhões de dólares, segundo reportagem da revista e-Week de maio desse ano.
As “campanhas” de publicidade maliciosas ficam em média 11 dias no ar, que é o tempo que as equipes técnicas dos sites demoram para identificar o problema e corrigi-lo. É um tempão, suficiente para enganar milhares de usuários a cada campanha. Tanto que segundo o relatório da Dasient, são servidas mais de um milhão e seiscentas mil publicidades maliciosas por dia. Merece ou na um cuidado enorme de nossa parte?
O quadro é complicado, e com tanto dinheiro em jogo, tende a ficar ainda mais perigoso para todos nós. O que se sugere como forma de defesa é, em primeiro lugar e mais uma vez, um cuidado muito grande com os locais por onde navegamos. Em segundo lugar, precisamos prestar também muita, mas muita atenção às publicidades que nos são servidas e nas quais escolhemos clicar. Eu já sugeri e continuo indicando os bloqueadores de anúncios, pura e simplesmente. O AdBlock Plus, que é uma extensão gratuita para Firefox é muito eficaz, e impede a carga de qualquer tipo de publicidade. Assistir televisão sem comerciais não é excelente? Pois então: os bloqueadores de publicidade fazem algo semelhante pela sua navegação na Web. E quando você quiser checar algum produto, vai até uma das lojas respeitáveis on-line e procura com segurança. Vale a pena, não?
Um excelente fim de semana a todos, e até a próxima.
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